
Os exercícios faciais se tornaram uma tendência nas redes sociais nos últimos anos. Vídeos que prometem “levantar o rosto”, “definir o contorno” ou “reduzir a papada” acumulam milhões de visualizações.
A lógica dos exercícios faciais parece simples. Exercitar o corpo muda a musculatura, então exercitar o rosto deveria gerar o mesmo efeito.
Mas quando falamos de estética facial, a resposta não é tão simples assim.
A verdade é que existem dois caminhos diferentes para entender esse assunto. O primeiro caminho é o que as pessoas relatam perceber na prática; o segundo é o que a ciência realmente comprova.
Existem inúmeros relatos na internet de pessoas que afirmam perceber melhora no rosto após incluir exercícios faciais em sua rotina. Alguns descrevem uma sensação de tônus muscular, outros mencionam contorno mais marcado e até mesmo tem aqueles que percebem menos flacidez.
Esses depoimentos não são irrelevantes, fazem parte da experiência individual de cada e podem trazer algum benefício.
Um exemplo comum é de pessoas que começaram a praticar durante o processo de envelhecimento e dizem notar que o rosto está mais “ativo” e com mais “força”. Esse tipo de percepção pode acontecer porque a movimentação frequente estimula as fibras musculares, o que gera sensação subjetiva de firmeza.
Mas é importante reforçar que uma percepção não é o mesmo que uma evidência clínica.
Não existe uma comprovação de grande proporção de que os exercícios faciais consigam:
A musculatura do rosto funciona de forma diferente da musculatura corporal. Movimentos repetitivos no rosto podem, inclusive, acentuar vincos, como linhas da testa, pés de galinha e bigode chinês.
Ou seja, ao invés de rejuvenescer, alguns exercícios podem acelerar marcas de expressão.
Isso não significa que eles são ruins, apenas que não são métodos cientificamente validados para remodelação facial.
Do ponto de vista médico, não existem evidências suficientes para indicar exercícios faciais como tratamento estético confiável ou eficiente.
Dentro da dermatologia estética, quando o objetivo é remodelar o rosto, recuperar definição ou tratar flacidez, existem técnicas amplamente estudadas, seguras e com resultados previsíveis.
Veja algumas delas a seguir.
Usado para:
O ácido hialurônico devolve projeção, equilíbrio e estrutura de forma precisa, sempre respeitando proporções e anatomia.
Uma tecnologia avançada que:
Para casos de perda de firmeza, é uma das soluções mais modernas e com resultados comprovados.
Ajudam na densidade da pele, na melhora da textura e na sustentação do rosto.
Depende do que você espera.
Se o objetivo for autocuidado, sensação de bem-estar, mobilidade e relaxamento muscular, não existe problema.
Esses exercícios não são vilões e não precisam ser condenados. Mas se a meta for contorno facial, lifting ou tratamento da flacidez, é fundamental alinhar expectativas.
Exercícios faciais não substituem técnicas comprovadas.