O que é câncer de pele?

A pele é o maior órgão do corpo humano e a primeira barreira de proteção contra o ambiente externo. 

Mas também é a que mais sente os efeitos do sol, da poluição e do tempo. Entre os cuidados essenciais está a prevenção do câncer de pele, uma das doenças mais comuns e também uma das mais tratáveis quando diagnosticada de forma precoce.

O câncer de pele pode começar de forma silenciosa, com uma pinta nova, uma mancha que muda de cor ou uma ferida que não cicatriza. Reconhecer esses sinais e procurar avaliação dermatológica é o primeiro passo para garantir um diagnóstico precoce e evitar procedimentos mais invasivos.

Como o câncer de pele se forma?

O câncer de pele acontece quando algumas células da epiderme passam a se multiplicar sem controle, o que forma o tumor.

O principal fator de risco é a exposição solar sem proteção, especialmente aos raios ultravioleta (UV). Eles danificam o DNA das células da pele e, com o tempo, podem causar o crescimento anormal. 

Outros fatores que aumentam o risco são:

• Histórico pessoal ou familiar de câncer de pele;
• Pele, olhos e cabelos claros;
• Queimaduras solares na infância;
• Idade acima de 40 anos;
• Uso de medicamentos imunossupressores;
• Bronzeamento artificial (proibido no Brasil desde 2009);
• Exposição solar intensa e contínua.

É importante lembrar que pessoas de pele escura também podem desenvolver câncer de pele, principalmente nas palmas, solas dos pés e mucosas.

Tipos de câncer de pele

Existem dois grandes grupos que se destacam: o não melanoma e o melanoma.

Não melanoma

É o tipo mais comum e, geralmente, o menos agressivo.

Os principais são:

• Carcinoma basocelular (CBC): cresce devagar e raramente se espalha. Pode parecer uma pequena ferida com crosta, um nódulo brilhante ou uma mancha avermelhada;
• Carcinoma espinocelular (CEC): costuma ser mais profundo e pode causar feridas espessas, dolorosas e que não cicatrizam.

Os dois têm altas taxas de cura quando tratados a tempo.

Melanoma

É o tipo menos comum, mas o mais perigoso.

Surge nos melanócitos, células que produzem a melanina, o pigmento que dá cor à pele. 

O melanoma pode crescer rápido e se espalhar para outros órgãos, por isso a atenção aos sinais precoces é importante.

O alerta costuma vir em forma de pinta nova ou de uma que mudou de cor, formato ou tamanho.

Como identificar o câncer de pele? A regra do ABCDE

Uma forma simples de observar as pintas é usando a regra do ABCDE:

• A - Assimetria: uma metade é diferente da outra;
• B - Bordas: irregulares ou mal definidas;
• C - Cor: mistura de tons (preto, marrom ou avermelhado);
• D - Diâmetro: maior que 6 mm;
• E - Evolução: a pinta muda, coça, sangra ou cresce.

Se você perceber qualquer uma dessas alterações, não espere!

Procure seu dermatologista. Ele é o único que pode examinar corretamente e indicar o tratamento certo para o seu caso.

Prevenção: o cuidado que vale todos os dias

A melhor maneira de evitar o câncer de pele é a proteção solar. E ela precisa ser diária, não somente na praia, piscina ou quando fizer alguma atividade ao ar livre:

• Use protetor solar FPS 30 ou mais, mesmo nos dias nublados;
• Reaplique a cada duas horas ou após mergulhar ou suar;
• Evite se expor ao sol entre 10h e 16h;
• Use chapéus, óculos e roupas com proteção UV;
• Faça autoexames mensais e uma consulta anual com seu dermatologista.

Cuidados e tratamentos para pele exposta ao sol

A exposição solar intensa é o principal fator de risco para o câncer de pele. Mesmo quando não há lesões, ela causa fotodano cumulativo, que se manifesta em manchas, flacidez e uma pele sem brilho, mais opaca. 

Por isso, além da prevenção, é importante tratar os efeitos que o sol deixa na pele.

Veja abaixo alguns dos protocolos voltados à recuperação da pele fotoenvelhecida, que ajuda a preservar sua saúde e reduzir o impacto da radiação solar ao longo do tempo:

• Bioestimuladores: estimulam a produção natural de colágeno e elastina, devolvendo firmeza e elasticidade em áreas afetadas pelo sol;
• Resurfacing com plasma de nitrogênio: melhora tom, textura e firmeza da pele, o que reduz manchas e danos causados pelo sol;
• Microagulhamento com radiofrequência: indicado para revitalizar a pele e suavizar irregularidades causadas por exposição solar;
• Protocolos de flacidez: combinam tecnologias como Morpheus, Ultrassom Micro e Macro Focado e Radiofrequências Transform X e Power 2, que atuam na sustentação da pele facial e corporal;
• Tratamento de manchas: ajuda no controle de hiperpigmentação resultante da radiação UV. 

Esses cuidados complementam a prevenção contra o câncer de pele, mantém a barreira cutânea íntegra, estimulam a regeneração e promovem uma pele mais saudável e resistente aos danos solares.

Uma pele saudável é uma pele bonita. Por isso merece ser protegida todos os dias.

Você notou alguma pinta diferente, uma mancha que não cicatriza ou qualquer mudança na pele? Procure orientação médica!

A avaliação precoce faz toda a diferença no sucesso do tratamento.

Agende uma consulta com o Dr. Gabriel Gonsalez e descubra como cuidar da sua pele com segurança e confiança!