O que são as pintas no corpo e quando se preocupar

Você já reparou uma nova pinta no braço ou que aquela, que sempre esteve no ombro, parece diferente? Saiba que isso é muito comum, pois quase todas as pessoas têm pintas espalhadas pelo corpo. 

O importante é entender o que essas pintas são e quando você precisa se preocupar com elas.

Pinta, sinal e nevo…afinal, qual a diferença?

Explicando de uma forma simples, as pintas (também chamadas de nevos melanocíticos) são pequenos aglomerados de melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele.

Algumas pintas nos acompanham desde o nascimento (nevos congênitos), enquanto outras aparecem ao longo da vida (nevos adquiridos). Isso é natural e, na maioria das vezes, não representa riscos para a nossa saúde.

O número de pintas é relativo, depende de uma pessoa para outra, mas fica entre 10 e 40 pintas no corpo em algum momento da vida. Algumas pessoas podem ultrapassar esse número.

Por que as pintas aparecem?

Enquanto algumas pintas aparecem ao longo dos anos, outras nos acompanham desde o nascimento. O motivo é diferente para cada uma delas, que podem ser:

• Genética: a predisposição vem de família;
• Exposição ao sol: os raios UV estimulam a produção de melanina e favorecem o surgimento de novas pintas;
• Hormônios: fases como adolescência e gravidez costumam intensificar mudanças na pele.

As pintas contam a história do nosso corpo. Elas acompanham fases, transformações e até hábitos de exposição ao sol.

Tipos de pintas que podem aparecer em seu corpo

Nem toda pinta é igual e entender os tipos que existem te ajuda a perder o medo e ganhar consciência:

• Nevos congênitos: aparecem quando nascemos ou nos primeiros meses de vida;
• Nevos adquiridos: surgem com mais frequência na infância e adolescência;
• Variações específicas: como o nevo azul (de tom azulado, por estar mais profundo na pele) ou o nevo de Spitz, comum em jovens.

Quando a pinta merece atenção?

Embora a maioria das pintas seja benigna, algumas podem indicar risco de câncer de pele, principalmente melanoma. Para identificar os sinais de alerta, siga a regra ABCDE:

• Assimetria: um lado é diferente do outro;
• Borda: contornos irregulares ou mal definidos;
• Cor: presença de mais de uma cor ou tons diferentes;
• Diâmetro: maior que 6 mm (como uma borracha de lápis);
• Evolução: mudanças perceptíveis em tamanho, cor, formato ou sintomas como coceira e sangramento.

Caso você tenha identificado um desses sinais na pele, é muito importante procurar um dermatologista!

Como o dermatologista avalia as pintas

Hoje, existem recursos mais avançados para analisar a saúde da pele. Durante a consulta, o especialista pode usar:

• Dermatoscopia: exame que amplia e mostra detalhes invisíveis a olho nu;
• Mapeamento corporal digital: ideal para quem tem muitas pintas, já que permite acompanhar a evolução ao longo do tempo;
• Biópsia: nos casos em que existe suspeita e é necessário confirmar o diagnóstico.

Essas ferramentas aumentam a precisão e ajudam a detectar problemas no início, quando o tratamento é mais eficiente.

Cuidados que fazem a diferença

Ficar atento às pintas que aparecem deve ser um hábito, mas você também pode incluir mais alguns cuidados com a pele, como:

• Usar diariamente protetor solar, mesmo dentro de casa;
• Evitar sol em excesso, principalmente entre 10h e 16h;
• Observar suas pintas no espelho, pelo menos uma vez no mês;
• Agendar consultas regulares com seu dermatologista.

Quanto antes o melanoma for detectado, maiores as chances de cura. 

As pintas fazem parte da nossa pele e, na maioria das vezes, são apenas marcas inofensivas. O tratamento será mais seguro e adequado quando alguma alteração em seu corpo é detectada cedo. 

Você percebeu algo diferente ou quer fazer um check-up preventivo em suas pintas? Agende uma consulta com o Dr. Gabriel Gonsalez. Sua pele merece a atenção de um especialista.